A tua batata está assando: vereador de Jaguari é advertido por conduta intimidatória

A Câmara aprovou a medida após denúncia de ameaça feita contra a presidente

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Jaguari – RS – O vereador Lucas Maia Marin (PL) recebeu uma advertência pública aprovada pela Câmara após representação da vereadora Cátina Monteiro (PDT). Ela acusou o colega de conduta intimidatória ao ouvir dele a frase “A tua batata está assando” durante uma sessão. O Conselho de Ética analisou o caso e, por unanimidade, recomendou a advertência.

A votação e os desdobramentos

Segundo a vereadora Cátina, o vereador Marin proferiu a frase “A tua batata está assando” de forma ameaçadora, o que ela classificou como um comportamento inaceitável que fere o respeito institucional à presidência da Casa Legislativa. Em discurso na tribuna, no dia 16 de junho, Cátina reforçou seu posicionamento:

“Fui alvo de uma fala intimidadora do vereador Lucas Maia Marim […] Reforcei que esse tipo de atitude é inaceitável e fere o respeito à presidência da Câmara. Agradeço à Comissão de Ética pela advertência pública unânime.”

A representação foi analisada pelo Conselho de Ética, que decidiu por unanimidade aplicar uma advertência pública ao vereador. O parecer da comissão foi então levado ao plenário e aprovado pelas bancadas do PP (Progressistas) e MDB, com 5 votos favoráveis e 2 contrários da bancada do PL.

Um fato que chamou a atenção foi a mudança de posicionamento do vereador Miro Biazi (PL). Apesar de ter votado a favor da advertência no Conselho de Ética, no plenário ele votou contra a medida.

Ele afirma que não teve intenção de ofender, pede desculpa, mas critica postura da presidência

Jaguari – RS – O vereador Lucas Marin (PL) se manifestou após ter recebido advertência na Câmara por conduta considerada intimidatória a respeito de sua frase “Tua batata tá asando”, se referindo à presidente Cátina Monteiro (PDT).

Ele admitiu que se excedeu no momento do debate, mas negou ter tido a intenção de ofender a presidente. Marin destacou que queria apenas cobrar o respeito ao regimento e o direito de fala: “A expressão que usei foi no sentido de buscar meu direito amordaçado, não como ameaça. Eu me excedi, mas não quis faltar com respeito.”

Criticou o desrespeito

Marin apontou que vereadores da oposição vêm sendo desrespeitados com ironias, cortes de fala e cassação de direitos: “Aqui o regimento interno e a lei orgânica são ignorados. Todos devem ser cobrados, não só eu.” Ele também acusou colegas e a presidente de rirem durante suas manifestações na tribuna.

Puxão de orelha – Já o vereador do bloco de oposição, Gilmar Tatai (PP) foi a favor da advertência, o que chamou de puxão de orelha.

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