O senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) anunciou a intenção de instaurar uma CPI para investigar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), caso se confirme a adoção de um uniforme vermelho pela Seleção Brasileira. A proposta de mudança na cor da camisa reserva, tradicionalmente azul, gerou polêmica e foi interpretada pelo senador como uma tentativa de politização do futebol nacional. Cleitinho argumenta que a introdução do vermelho, cor associada a movimentos de esquerda no Brasil, seria uma afronta às tradições da Seleção e uma estratégia para influenciar o cenário político em ano eleitoral.
A possível alteração no uniforme foi divulgada pelo site especializado Footy Headlines, que sugeriu que a Nike, fornecedora oficial da Seleção, estaria planejando lançar uma camisa vermelha como terceira opção para a Copa do Mundo de 2026. A CBF ainda não confirmou oficialmente a mudança. No entanto, o estatuto da entidade permite a criação de uniformes comemorativos com cores diferentes das tradicionais, desde que aprovados pela diretoria.
A controvérsia também envolveu outras figuras políticas, como o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que criticou a possível mudança, afirmando que a camisa da Seleção sempre foi um símbolo da identidade nacional e que a introdução do vermelho seria uma afronta às tradições brasileiras.
A discussão sobre a cor do uniforme da Seleção Brasileira evidencia como o futebol pode se tornar um campo de disputa política, refletindo as divisões ideológicas presentes na sociedade. (Estado de Minas)
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