Caracas – Venezuela – A Casa Branca afirmou que os Estados Unidos estão preparados para usar “toda a força” contra o regime de Nicolás Maduro. A declaração foi feita horas depois do envio de três destróieres e cerca de 4 mil militares ao Caribe. Em reação, Maduro anunciou a ativação de 4,5 milhões de milicianos para defender o país.
A ofensiva americana
Segundo a porta-voz Karoline Leavitt, Donald Trump considera Maduro um fugitivo e chefe de um cartel acusado de narcotráfico nos EUA. A operação militar inclui destróieres da classe Arleigh Burke, aviões de vigilância P-8, navios de guerra e um submarino de ataque. As ações devem durar meses em águas e espaço aéreo internacionais.
A resposta de Maduro
Em cadeia nacional, Maduro chamou a movimentação de “ameaça” e prometeu mobilizar milhões de milicianos. Criada por Hugo Chávez, a milícia faz parte das Forças Armadas da Venezuela e é composta por reservistas que recebem treinamento militar. “Defenderemos mares, céus e terras”, declarou.
A pressão internacional
No início do mês, os EUA dobraram para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, acusado de liderar o cartel dos Sóis. A ofensiva americana, voltada contra cartéis classificados como terroristas, gerou preocupação em países latino-americanos. A presidente do México, Claudia Sheinbaum, disse que a operação ocorre em águas internacionais e não representa intervenção.
A posição do Brasil
O governo brasileiro rejeitou a proposta dos EUA de classificar o PCC e o Comando Vermelho como organizações terroristas. A justificativa é que, no país, facções não se enquadram no conceito de terrorismo, pois atuam apenas em busca de lucro ilícito.
Fonte: Reuters, CNN e agências internacionais.
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