(Araponga) Tem país que coleciona títulos, medalhas, invenções. O Brasil coleciona ex-presidentes presos. É o álbum da vergonha: Collor, Temer, Lula… e agora Bolsonaro, no modo luxo, com prisão “delivery” no conforto de casa. É o país que transforma a faixa presidencial em bilhete premiado para o banco dos réus.
A turma do “manda quem pode”
Collor caiu no velho pacote corrupção e lavagem. Temer mergulhou de cabeça na Lava Jato. Lula foi parar no caso triplex (depois veio a anulação, mas quem tira o registro do camburão?) E Bolsonaro? Preso em casa, acusado de flertar com golpe e atacar as instituições. Parece que a presidência vem com cláusula automática: “Use o poder até dar ruim”.
Lá fora e aqui dentro
Em outros lugares, ex-presidentes viram palestrantes, professores, referência. Aqui, arriscam cruzar com o ex-motorista na fila do banho de sol. E o pior: ainda tem torcida organizada defendendo cada um, como se prisão fosse medalha. O Brasil é assim, tropeça na mesma pedra, mas guarda a pedra como lembrança.
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