Cacequi – RS – (João Bicaco) Mas báh, que baita novela se criou na Câmara! Já tá virando tradição o vereador subir à tribuna pra lavar roupa suja, só falta levar o varal e o sabão. O povo vai pra assistir sessão e sai achando que foi num teatro de improviso; e dos ruins.
Velho Pinducão
Primeiro foi o Pinduca, aquele que fala o que pensa (e o que não pensa também). Esse não chamou o tal de Eduardo Taiguara de santo porque ele não é; mas de imundo, sem vergonha, judas ele chamou. (Veja aqui nas nossas redes) Toda essa baderna seria porque esse vereador Eduardo teria sido o pivô da denúncia contra a prefeita afastada.
O Robertinho de Deus
Agora, veio o Robertinho e resolveu descascar o colega Eduardo. Esse mesmo que outro dia disse que a denúncia partiu de gente do diabo. O microfone da Câmara quase pediu arrego. O sujeito subiu à tribuna bufando, dizendo que o outro “é uma vergonha pra Câmara e pra igreja”. Aí misturou Deus, família, Porto Alegre e até a filha no meio da confusão. Um culto de descontrole.
O sermão do Robertinho
Disse que o colega “quis levar a filha pra Porto Alegre” e que a guria não se interessa por bagaceira. E repetiu umas dez vezes que “tá gravado”. O homem parecia rádio de pilha com o botão travado. Também contou que tem só a quarta série, mas aprendeu “na escola do mundo”. E olha, se for assim, deve ter faltado uns dias de aula.
O desfecho
Chamou o outro de falso, disse que reza de manhã e de noite, que nunca traiu a mulher, e encerrou o discurso quase como um missionário arrependido; só faltou pedir oferta pro microfone. No fim, a Câmara apagou os discursos, mas o NP, como sempre, pegou tudinho antes.
Vergonha mesmo, tchê, é ver o parlamento municipal virando palco de briga de comadres. O povo queria soluções, mas o que ganha é novela de vereador com língua de tramela e moral de sarau de bar.
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