Brasília – DF – O senador Cid Gomes (PSB-CE) afirmou que há comentários entre políticos sobre a cobrança de até 15% do valor para que parlamentares destinem emendas a municípios. Ele diz não ter provas, mas aponta que o assunto é tratado “na boca miúda” por quem circula em Brasília.
A fala e a operação contra seu aliado
A declaração veio após a Polícia Federal fazer uma operação contra o deputado federal Júnior Mano (PSB-CE), aliado de Cid. O senador, que é padrinho político do deputado, deu entrevista defendendo Mano e criticando o fato de a investigação se apoiar em depoimentos de outros políticos.
A prática do ‘apoio por gratidão’
Segundo Cid, diferentemente de supostas cobranças ilegais, Mano teria apoio de pelo menos 29 prefeitos cearenses por “gratidão” ao envio de recursos, o que, para ele, justificaria o vínculo político.
Desconfiança em repasses sem voto
Cid, no entanto, admitiu que há espaço para suspeita em casos em que parlamentares destinam verbas para cidades onde quase não tiveram votos. Citou que há políticos que mandam milhões para municípios e receberam apenas “17 votos” por lá.
Investigação no Supremo
Júnior Mano é investigado por suspeita de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos. Segundo decisão que levou o caso ao STF, ele teria papel central no esquema, usando emendas para fortalecer sua base eleitoral e manipular pleitos por meio de compra de votos e repasse de dinheiro desviado.
Fonte: Metrópoles.
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