Brasília – DF – O Supremo Tribunal Federal definiu sessões extraordinárias em setembro para julgar Jair Bolsonaro e outros sete réus do chamado “núcleo crucial” do processo do golpe. A estratégia é acelerar o julgamento para impedir que um eventual pedido de vista empurre a decisão para 2026, ano de eleições.
As datas e a composição do julgamento
As sessões foram marcadas para os dias 2, 3, 9, 10 e 12, sob a coordenação do ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma. Além dele e do relator Alexandre de Moraes, também participam Flávio Dino, Luiz Fux e Cármen Lúcia. O objetivo é concluir a análise até o dia 12, com possibilidade de novas datas se for necessário.
Os réus e as acusações
Além de Bolsonaro, respondem ao processo os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira; o almirante Almir Garnier; o tenente-coronel Mauro Cid; o deputado Alexandre Ramagem e Anderson Torres. A Procuradoria-Geral da República acusa todos de tentativa de golpe de estado, organização criminosa armada, abolição violenta do estado democrático de direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
A defesa e os riscos
Os advogados pedem absolvição, alegando falta de provas e chamando a denúncia de “absurda”. Bolsonaro pode pegar até 43 anos de prisão, somadas as penas máximas com agravantes. Nos bastidores, ministros defendem encerrar o caso ainda em 2025 para reduzir reflexos na disputa de 2026.
Fonte: Estadão Conteúdo.
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