Brasília – DF – O ministro Alexandre de Moraes classificou como “covarde e traiçoeira” a atuação de brasileiros que, segundo ele, ajudaram a articular as sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil e ao Supremo Tribunal Federal. O pronunciamento foi feito nesta sexta-feira, na retomada das sessões do STF.
O apoio a ações estrangeiras
Moraes disse que há provas de que investigados no inquérito do golpe de Estado atuaram para que os EUA interferissem no Judiciário brasileiro. Segundo ele, esses brasileiros “instigaram e auxiliaram” o uso da Lei Magnitsky contra autoridades do país, incluindo ele próprio.
A crítica aos foragidos
O ministro atacou os envolvidos que estão fora do Brasil: “Covardes, porque não tiveram coragem de ficar no território nacional. E traiçoeiros, porque atuam com mentiras e negociações criminosas para tentar coagir esta Corte”.
O efeito das sanções
O ministro teve o visto dos EUA revogado e foi incluído na lista da Lei Magnitsky, que prevê o bloqueio de bens e impede o uso de serviços financeiros no país. Moraes garantiu que as sanções não vão alterar o curso do julgamento da ação penal 2668, que trata da tentativa de golpe.
O alerta para novas ameaças
Para Moraes, há uma tentativa de desestabilizar o país com apoio externo, visando gerar nova crise política. Ele afirmou que parte da classe política pressiona o Congresso por anistia e impeachment, o que classificou como “chantagem explícita”.
O apoio dos colegas
Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes saíram em defesa de Moraes. Mendes acusou “radicais inconformados com a derrota” de estimularem os ataques externos. Barroso reafirmou que o STF já evitou tentativas de ruptura e seguirá defendendo a democracia.
Fonte: Zero Hora.
Acompanhe o NP pelas redes sociais:
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso