Manoel Viana – RS – O professor Darlon Alves de Almeida, que lecionava no Instituto Federal Farroupilha (campus Alegrete, divisa com Manoel Viana), foi inocentado pela Justiça Federal em primeira instância, mais de um ano depois de enfrentar uma acusação que abalou sua carreira e sua vida pessoal.
A decisão judicial e o drama vivido
Darlon havia sido demitido em agosto de 2024 por meio da portaria nº 814, publicada no Diário Oficial da União em 29 de julho daquele ano. A decisão da reitora Nidia Heringer baseou-se no relatório de uma comissão disciplinar que o acusou de “incontinência pública e conduta escandalosa”, além de “valimento do cargo para lograr proveito pessoal”.
O processo teve origem em 2022, quando uma aluna, então adolescente, o acusou de assédio. O professor sempre negou o crime, dizendo que tudo se tratava de “uma interpretação equivocada” e que nunca houve prova concreta.
O impacto e a reviravolta
Em contato com o NP, Darlon desabafou que viveu “um grande drama”. Lembrou que, por causa das acusações, não conseguiu se reeleger vereador e foi afastado do cargo por um processo que, segundo ele, não teve condução adequada.
“A decisão do processo administrativo não contempla o que realmente aconteceu. A decisão do Poder Judiciário, como era esperado, trouxe a decisão que já esperávamos diante de todo contexto probatório em ambos os processos. Eu nunca perdi minhas esperanças na justiça”, afirmou o professor.
Os próximos passos
Sobre os próximos passos, a defesa, a cargo do advogado Leonardo Sagrillo Santiago, espera que o Tribunal Regional mantenha a acertada decisão de 1º grau. Sobre tudo isso, Darlon conclui que “A decisão traz uma sensação de justiça, mas eu fui muito atacado e sofri consequências terríveis na minha vida profissional, pessoal e familiar”. O professor agradeceu aos que acreditaram nele, aos advogados e aos amigos que o apoiaram, concluindo que acredita na justiça.
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