
A tecnologia já está sendo testados no Brasil. Diferentemente dos radares convencionais, que medem a velocidade do veículo apenas em um ponto específico, os novos radares utilizam a tecnologia Doppler para detectar a velocidade do motorista antes e depois de passar pela fiscalização. Isso significa que não será mais possível diminuir a velocidade apenas próximo ao radar e acelerar logo depois.
São Paulo e Curitiba são as duas cidades brasileiras que já possuem os novos radares em operação em algumas vias. A expectativa é que essa tecnologi1a seja adotada cada vez mais e se espalhe por outras cidades do país. É importante que os motoristas estejam atentos a esses novos radares para evitar infrações no trânsito.
A implementação desses radares tem como objetivo reduzir acidentes, uma vez que muitos motoristas utilizam o “jeitinho brasileiro” para evitar multas. No entanto, há controvérsias em relação à intensidade da fiscalização, com alguns alegando que se trata de uma “indústria da multa”. Estatísticas mostram que a redução do número de radares resultou em um aumento de acidentes e mortes nas estradas.
Os novos radares funcionam através da medição de ondas eletromagnéticas e são capazes de captar a velocidade dos veículos a uma distância de até 50 metros após o ponto onde estão instalados. Além da velocidade, esses equipamentos também podem registrar infrações como ultrapassagens proibidas e avanços de sinal vermelho.
Atualmente, os novos radares estão em fase de teste e não estão aplicando multas. No entanto, já foram homologados pelo Inmetro e passam por averiguações regulares. Existe uma proposta do Contran para que esses radares passem a autuar os motoristas infratores no futuro.
Fonte: Olhar Digital