Sandra Siqueira

Uma para um milhão: santiaguense sofre de doença rara

Em entrevista para Sandra Siqueira, Ândrea diz que sentia uma fadiga extrema, descrevendo a sensação de "carregar um dinossauro nas costas".

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Santiago – Formada pela UFSM com graduação sanduíche na East Tennessee State University, Ândrea de Melo Boaz é mestre em distúrbios da Comunicação Humana na UFSM. E quando descobriu os primeiros sintomas da doença estava fazendo doutorado em Saúde da Criança e do Adolescente na UFRGS, o qual concluiu. Hoje faz pós-doutorado em distúrbios da comunicação humana, com ênfase em audição, na UFSM. É proprietária da clínica Vida Sonora, a qual tem o objetivo de reabilitar a audição e recuperar a qualidade de vida dos pacientes. Afastada do trabalho Ândrea tem focado em seu tratamento.

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Em entrevista para Sandra Siqueira, Ândrea diz que sentia uma fadiga extrema, descrevendo a sensação de “carregar um dinossauro nas costas”. Com o passar do tempo, a situação piorou, levando-a a dormir até 20 horas por dia. Uma queda na face esquerda expressou suspeitas de um possível AVC, mas mesmo após inúmeras consultas e exames neurológicos, a causa era um mistério.

Imagem ilustrativa/reprodução.

Diagnóstico

Foi somente após procurar tratamento de quiomioterapia com o especialista Alexandre Guerreiro que foi revelada a verdadeira natureza de sua condição: a Síndrome da Pessoa Rígida. A mesma que recentemente fez com que a cantora Celine Dion se afastasse dos palcos. Esta doença neurológica rara, que afeta menos de uma pessoa em um milhão, provoca dores musculares progressivas e espasmos dolorosos, dificultando a execução de tarefas simples e cotidianas, devido a rigidez dos músculos, dificultando até de caminhar.

Força de vontade

Apesar do diagnóstico, Ândrea demonstra uma enorme força de vontade e disse que está determinada a encontrar o melhor tratamento e seguir em frente. Como é uma profissional da área médica, a fonoaudióloga tem pesquisado bastante e está atenta a cada sintoma que percebe, acreditando que os avanços da saúde podem lhe ajudar a encontrar a melhor forma de superar. Como é um doença rara, tudo ainda é muito incerto, mas seu próprio diagnótico poderá ajudar outras pessoas.

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