O Tribunal do júri condenou o ex-militar Paulo Cesar Franco da Silva a 54 anos e quatro meses de reclusão pelo feminicídio da companheira Dienifer Aranguiz Gonçalves (18 anos), grávida de seis meses. O crime ocorreu em maio de 2021, no apartamento do casal, em Alegrete.
O réu foi condenado por homicídio qualificado, com as seguintes agravantes: feminicídio, asfixia, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. A pena ainda foi aumentada por ter ocorrido contra uma gestante e pelo crime de aborto provocado pela violência doméstica. A Justiça manteve a prisão do réu e determinou a execução provisória da pena.
Como tudo aconteceu
O crime ocorreu na madrugada do dia 10 de maio de 2021, no centro de Alegrete. Conforme o Ministério Público, Paulo Cesar discutiu com a companheira porque suspeitava que o bebê não era seu e queria a separação. Durante a briga, ele sedou a vítima com medicamentos, enforcou-a (utilizando um nó militar) e pendurou o corpo na grade da janela.
O acusado tentou forjar um suicídio. Em seguida, saiu do apartamento levando o celular da vítima, hospedou-se em um hotel e enviou mensagem ao pai dela para simular que estava tudo normal.
Acompanhe o NP pelas redes sociais:
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso