Brasília – DF – O tenente-coronel Mauro Cid afirmou ao Supremo Tribunal Federal que o general Estevam Theophilo, então chefe do Comando de Operações Terrestres, disse que o Exército seguiria uma ordem de Jair Bolsonaro se ele assinasse um decreto golpista.
A conversa com o general
Segundo Cid, o general declarou que “se o presidente assinar, o Exército vai cumprir”. A fala teria ocorrido num bate-papo entre as entradas e saídas do Alvorada, dias antes do fim do governo. Theophilo é réu no Supremo e era visto como um dos mais alinhados a Bolsonaro na cúpula da Força.

O inquérito e as suspeitas
A Polícia Federal suspeitava que o general teria preparado um plano para executar medidas como a intervenção no TSE e a prisão de ministros. Mas a investigação não avançou, nem mesmo após a apreensão do celular de Theophilo em 2024.
A reação de Bolsonaro
Durante os depoimentos, Bolsonaro negou qualquer preparo para golpe e disse que não há motivo para condenação. Também rebateu a fala de Cid, chamando de “bravata” e lembrando que decretos de defesa ou sítio exigem consulta a conselhos da República e de Defesa, o que nunca ocorreu.
Fonte: Folha de S.Paulo e O Globo.
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