Brasília, DF – Diante do ministro Alexandre de Moraes, Jair Bolsonaro não foi o mesmo. No depoimento ao STF, declarou: “Em nenhum momento agi contra a Constituição”, e atribuiu eventuais excessos ao seu “temperamento esquentado”. Mas o tom calmo e defensivo contrasta com o histórico de ataques às urnas, flertes com golpe e uso distorcido do artigo 142.
Discurso ensaiado não apaga os atos
Ao insistir que “falou dentro da Constituição, sempre”, Bolsonaro tenta reescrever a própria narrativa. Enquanto isso, sua defesa ensaia vídeos e falas sem provas contra o sistema eleitoral. A contradição é clara: quando o discurso tenta cobrir o rastro dos fatos, sobra só a palavra vazia — e a dúvida que fica é: quem, de fato, seguiu a Constituição?
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