Três Passos, RS – A Justiça aumentou as penas de Leandro Boldrini e Graciele Ugulini, pai e madrasta de Bernardo Uglione Boldrini, pelos crimes de tortura e abandono material contra o menino, que morreu em 2014, aos 11 anos.
Leandro e Graciele foram condenados a 13 anos e 15 dias de reclusão por tortura (regime fechado) e a quatro anos, nove meses e 15 dias de detenção por abandono material (regime semiaberto). Anteriormente, as penas para esses crimes eram menores.
Uma multa equivalente a 10 vezes o maior salário mínimo da época também foi imposta. O crime de submissão a vexame e constrangimento foi extinto por prescrição.
O desembargador João Pedro de Freitas Xavier, relator da apelação, destacou que a família falhou em proteger Bernardo, expondo-o a “intenso sofrimento físico e mental”.
O que diz a defesa
A defesa de Leandro Boldrini informou que está analisando o acórdão para avaliar possíveis recursos. A defesa de Graciele Ugulini ainda não se manifestou.

Relembre o caso Bernardo
Bernardo desapareceu em 4 de abril de 2014, em Três Passos, e seu corpo foi encontrado 10 dias depois, enterrado em Frederico Westphalen.
Em 2019, quatro pessoas foram condenadas: Leandro Boldrini (pai), Graciele Ugulini (madrasta), Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz.
O julgamento de Leandro foi anulado, e ele foi condenado novamente em 2023. Atualmente, ele e Graciele cumprem pena em regime semiaberto. Edelvânia foi encontrada morta na prisão em abril de 2025. Evandro teve a pena extinta em janeiro de 2024.
Fonte: GZH
PARTICIPE DAS NOSSAS REDES SOCIAIS:
- Tiktok: @np.expresso
- Comunidade no WhatsApp: Clique Aqui
- Instagram: npexpresso
- Facebook: NPExpresso