Nacional – O deputado federal Eduardo Bolsonaro afirmou que a popularidade do presidente Lula não o preocupa e que, se a crise institucional no Brasil não for resolvida “nos próximos meses ou semanas”, não haverá eleição em 2026. Ele defende que os Estados Unidos são a “única esperança” para o cenário político brasileiro, condenando as decisões do ministro Alexandre de Moraes e apelando às “elites brasileiras” por uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para os envolvidos na tentativa de golpe.
Críticas a Moraes e o apoio de Trump
Eduardo Bolsonaro criticou a decisão de Moraes de impor tornozeleira a Jair Bolsonaro, descrevendo-a como “muito mais do que lamentável” e “repugnante”, além de reforçar a ideia de uma “ditadura” no Brasil. Ele argumentou que a medida visa humilhar a família Bolsonaro e que o ministro “está encontrando uma pessoa maior do que ele para bater de frente”, referindo-se ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Eduardo agradeceu a Trump por “comprar essa briga” e afirmou que não haverá recuo por parte dos EUA, mesmo diante da “chantagem inaceitável” das tarifas, que, para ele, são a “única novidade” capaz de fazer o “sistema repensar”.
Apelo às elites e o cenário político
O deputado apelou às “elites brasileiras” para que “segurem o ímpeto de Alexandre de Moraes” e evitem que o Brasil “vire uma Venezuela”. Ele expressou a esperança de que as autoridades brasileiras sejam “iluminadas” para pressionar as “pessoas corretas”, no caso, Moraes. Embora admita que as tarifas não sejam um “cenário ideal”, ele as vê como a “única alternativa e fina esperança” restante, lamentando que o povo brasileiro possa pagar essa conta. Eduardo Bolsonaro também negou ter mediado um possível asilo político para o ex-presidente no exterior, afirmando que está nos EUA não para defender Jair Bolsonaro, mas sim para apoiar “muitas pessoas no Brasil” que estão sendo perseguidas.
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