Brasília – DF – Baseado no artigo da jornalista Rosane de Oliveira, de GZH, vamos comentar o cenário deixado após a ocupação dos plenários da Câmara e do Senado por deputados e senadores bolsonaristas. Foram dois dias de cenas que lembraram mais um ato de agitação adolescente para redes sociais do que um movimento político sério, revelando a falta de comando dos presidentes Hugo Motta e Davi Alcolumbre.
O episódio mostrou que, sem liderança firme, parlamentares sem chance de chegar à presidência das Casas se sentiram à vontade para encenar protestos, colando esparadrapos na boca e fingindo-se acorrentados. As exigências iam desde a anistia a envolvidos na tentativa de golpe de 2022 até o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. O controle só foi retomado após articulação de Arthur Lira, o que desmoralizou ainda mais Motta e expôs Alcolumbre ao dizer que não iria para o confronto com Moraes.
Resta agora a dúvida sobre o que virá nos bastidores. O que ficou evidente é que, nesses dois dias, os presidentes do Congresso se apequenaram e terão de reconstruir pontes para não entrarem para a história como meros figurantes em seus próprios cargos.
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