Estado – RS – A polícia deflagrou nesta terça-feira (12) uma nova etapa da Operação Medici Umbra, mirando integrantes de um esquema que aplicava golpes contra médicos gaúchos. A investigação revelou que o grupo usava “sósias” das vítimas e inteligência artificial para falsificar documentos e abrir contas bancárias em nome delas.
Ação em três Estados
Policiais cumpriram três mandados de prisão preventiva e três de busca e apreensão em São Paulo, Ananindeua (PA) e Vila Velha (ES). Segundo o delegado Eibert Moreira Neto, os alvos davam suporte logístico aos golpes. Um dos investigados, de 44 anos, atuava em São Paulo recrutando moradores de rua parecidos com as vítimas. As imagens eram alteradas por inteligência artificial para enganar sistemas de biometria facial.
Venda de dados e documentos falsos
No Pará, o alvo é um jovem de 20 anos acusado de vender dossiês com informações sigilosas usando um robô de consultas automáticas. No Espírito Santo, um homem de 29 anos já preso é suspeito de fornecer acessos a sistemas processuais e fabricar documentos falsos digitais e físicos para o grupo.
Golpes milionários
O esquema começava com a invasão do e-mail das vítimas, permitindo acesso à conta gov.br e a documentos pessoais, como declaração do imposto de renda. Com dados e documentos falsos, os criminosos abriam contas e transferiam valores. Um médico relatou que o grupo tentou desviar R$ 800 mil de sua conta, e outras vítimas tiveram prejuízo de R$ 80 mil.
Família do crime
A primeira fase, em junho, prendeu cinco pessoas de uma mesma família, apontadas como núcleo principal da fraude. Segundo a polícia, todos tinham experiência em golpes virtuais e agiam em diferentes Estados.
Fonte: GZH.
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