Santiago – RS – No Brasil, no estado e aqui na região, os casos de feminicídio e as tentativas continuam a ocorrer. A Lei Maria da Penha completa 19 anos, mas a realidade mostra que ainda estamos longe de virar essa página. É preciso continuar defendendo esta bandeira todos os dias, em todas as esferas da sociedade.
A voz de quem sobreviveu
Em Santiago, no Dia das Mães deste ano, a santiaguense Susi Quadros sobreviveu a uma tentativa de feminicídio. O autor está preso aguardando julgamento. Ela transformou a dor em causa e hoje percorre cidades dando palestras e entrevistas. Susi fala sobre o impacto que sofreu:
“Tomo antidepressivo, tomo remédio pra dormir, porque o que ele fez na minha vida foi um estrago muito grande. Na minha vida e na vida da minha filha, que tem apenas 15 anos. Antes eu me culpava muito… Hoje faço terapia, minha filha também, e seguimos em frente. Eu vou ajudar de todas as formas para que mais mulheres saiam disso.”
A urgência de agir
Casos como o de Susi mostram que não basta punir; é preciso prevenir. A sociedade precisa falar sobre isso, apoiar as vítimas e criar redes de proteção que funcionem. A vida de mulheres e meninas depende dessa mobilização.
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