Brasília – DF – Quanto mais se aproxima o julgamento do ex-presidente Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal, mais o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumenta a pressão para sufocar a economia brasileira. A justificativa oficial é a defesa da democracia, mas, na prática, trata-se de interferência nos assuntos internos de outro país, usando sanções que não se aplicam a ditaduras reais.
O contraste com a China
Nesta segunda-feira, 11, Trump deu mais 90 dias para a China negociar sobre tarifas comerciais — um tratamento bem diferente do aplicado ao Brasil. A China não é uma democracia, não realiza eleições livres e reprime opositores, mas possui poder econômico para frear investidas americanas. O Brasil, sem esse peso, enfrenta barreiras tarifárias e suspensão de vistos, atingindo inclusive ministros do STF.
A pressão sobre o STF e o governo
No mesmo dia em que ampliou o prazo para Pequim, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, cancelou reunião com o ministro Fernando Haddad que trataria do tarifaço. As medidas, que incluem restrições a Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, fazem parte de uma ofensiva articulada por Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo. O objetivo seria mobilizar exportadores para pressionar o Supremo e tentar livrar Bolsonaro, hoje em prisão domiciliar, de uma eventual condenação. Fonte: Rosane de Oliveira, DG, ZH.
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