Santiago, RS – O custo da cesta básica registrou uma queda de 1,2% em julho, passando a custar R$ 736,37. Apesar da leve redução, o valor ainda compromete mais da metade do salário mínimo, segundo pesquisa do curso de Administração da URI, que segue a metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
O estudo aponta que um trabalhador com salário mínimo precisou trabalhar 115 horas no mês para adquirir os itens essenciais. Santiago se posicionou como a 5ª cidade com a cesta mais cara entre as pesquisadas, atrás de São Paulo, Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Entre os 13 itens da cesta, alguns registraram aumento, como farinha de trigo (+7%), carne (+3%) e pão (+3%). Por outro lado, o preço da batata (-26%) e do arroz (-21%) teve queda.
Nos últimos 11 meses, o custo da cesta básica na cidade acumulou alta de 12,01%. Para o Dieese, o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas em julho deveria ser de R$ 6.186,27, cerca de quatro vezes o valor atual.
Fonte: Emanuely Guterres Soares/URI
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