Santiago, RS – O valor médio ficou em R$ 708,51. O dado faz parte da pesquisa mensal do curso de Administração da URI e acompanha o cenário nacional, onde 24 das 27 capitais pesquisadas pelo Dieese também apresentaram redução de preços. No acumulado dos últimos dois meses, a retração na cidade chega a 5%.
A diminuição foi impulsionada por fatores como a maior oferta de produtos essenciais, como arroz, feijão e hortifrúti, além da queda no preço da carne bovina. A pesquisa apontou uma redução de cerca de 28,00 no valor total da cesta em relação a julho.
Variação de produtos
Nem todos os itens ficaram mais baratos. As maiores quedas de preços foram no tomate (-35%), feijão (-12%) e açúcar (-8%). Por outro lado, a batata (+12%), a banana (+10%), o óleo de soja (+10%) e o café (+10%) apresentaram aumento.
Posição no ranking
Com a cesta custando 708,51, Santiago ocupa a 15ª posição entre as 28 capitais pesquisadas, com um valor próximo da média nacional de 715,29. A cesta de Santiago é 18,18% mais barata que a de São Paulo (a mais cara), e 24,62% mais cara que a de Aracaju (a mais barata).
Poder de compra
Apesar da queda, o custo da cesta ainda representa um desafio para o trabalhador. Para adquirir os itens básicos, um santiaguense precisa trabalhar cerca de 102 horas mensais, o que representa quase metade de uma jornada de 220 horas. O salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas deveria ser de 5.952,20, valor quase quatro vezes maior que o salário mínimo atual.
Valores da cesta básica nos últimos meses
- Julho: 736,37
- Junho: 745,30
- Maio: 726,58
- Abril: 749,00
- Março: 734,54
- Fevereiro: 689,09
Fonte: Emanuely Guterres Soares
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