Campus do Instituto Federal Farroupilha: uma conquista coletiva

Segundo o professor Marco, Santiago conta com a estrutura da Escola João Eduardo Witt Schimitz (antigo CIEP).

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Santiago/RS – Durante entrevista ao programa A Pauta é, o professor Marco Antônio Malheiros destacou que a chegada do campus do Instituto Federal Farroupilha (IFFar) a Santiago não é obra individual, mas resultado de um esforço conjunto. A jornalista ainda questionou a tentativa de alguns em se colocarem como “pais da criança”, reforçando que a conquista é fruto de anos de mobilização coletiva.

Uma luta de mais de 10 anos

O movimento em prol de um campus do IFFar em Santiago iniciou-se em 2014, com a criação de um centro de referência no Ginasião. Desde então, Prefeitura, Câmara de Vereadores, Exército, Centro Empresarial, sindicatos, Assembleia Legislativa, OAB, várias outras entidades e reitorias de outras unidades do IFFar se uniram para fortalecer a causa. Em 2023, um comitê especial intensificou as ações, aproveitando a abertura do Governo Federal para ampliar o Ensino Técnico e Superior.

Confirmação oficial

O Ministério da Educação anunciou a criação de dois novos campi do IFFar: Santa Maria e Santiago. A notícia consolidou anos de esforços e abriu caminho para uma nova fase de desenvolvimento educacional no município.

Estrutura já disponível

Segundo o professor Marco, Santiago conta com a estrutura da Escola João Eduardo Witt Schimitz (antigo CIEP), que já vinha sendo utilizada como polo do IFFar. O espaço dispõe de salas de aula, refeitório e ginásio, oferecendo condições adequadas para iniciar o processo de implantação.

Investimentos e cronograma

A expectativa é que até o final de 2025 saia a portaria de reconhecimento oficial. O período total de implantação poderá ser de até cinco anos, com previsão de concursos públicos, contratação de professores e técnicos, além de investimentos de cerca de R$ 5 milhões em adequações. Anualmente, o campus injetará R$ 1 milhão na economia local.

Impacto regional

Ao final do processo, o campus poderá contar com até 70 professores e 45 técnicos, ampliando a oferta de ensino gratuito e fortalecendo a formação profissional. Os cursos oferecidos serão definidos em audiências públicas, respeitando as demandas e interesses da comunidade. Mas tudo isso também será importante para a economia local podendo atrair estudantes de vários estados brasileiros.

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