Porto Alegre – RS – (Araponga) Olha só que beleza de ideia: agora até pra entregar marmita pra quem tem fome vai ter que ter crachá, cadastro e autorização. A proposta é da vereadora Comandante Nádia, PL, que acha que a caridade precisa de planilha, formulário e burocracia. Segundo o projeto, quem se atrever a distribuir uma quentinha fora das normas pode levar multa de quase 3 mil.
O projeto que organiza a fome
A vereadora diz que o objetivo é “organizar” a entrega de marmitas, pra evitar bagunça e sobreposição de horários. Tudo muito moderno: se você quiser ajudar alguém comendo frio na calçada, primeiro tem que pedir licença pra prefeitura, informar data, hora, lugar e, claro, limpar o chão depois.
A revolta das entidades
ONGs e voluntários chamam o projeto de absurdo. Dizem que vai travar ações solidárias e esconder a fome, como se ela deixasse de existir porque virou ilegal entregar comida sem carimbo. “A necessidade não se resolve proibindo quem quer ajudar”, resumiu o movimento A Fome Tem Pressa.
A cereja da marmita
Enquanto o inverno se aproxima e o povo tenta esquentar a barriga com o que aparece, a Câmara discute se quem doa deve usar crachá ou se o arroz precisa de autorização pra ser distribuído. É a burocracia de gravata querendo ensinar o povo a fazer caridade.
Fonte: GZH.
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