Os dados são do Relatório de Transparência Salarial e Critérios Remuneratórios, divulgado nesta segunda (3) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
As informações fazem parte do Relatório Anual de Informações Sociais , que analisaram aproximadamente 54 mil empresas com 100 ou mais empregados, considerando o período entre o segundo semestre de 2024 e o primeiro semestre de 2025.
Principais dados e contexto
Diferença Aumentando – A desigualdade tem piorado desde o início da série histórica, evoluindo de 19,4% no primeiro relatório (março de 2024) para os atuais 21,2%.
Dados analisados – O Ministério do Trabalho analisou mais de 19,4 milhões de vínculos em cerca de 54 mil empresas com 100 ou mais empregados.
Renda média – A remuneração média das mulheres é de 3.908,76, enquanto a dos homens é de 4.958,43.
Impacto econômico – Se a massa de rendimentos acompanhasse a presença feminina (41,1% dos vínculos), 92,7 bilhões adicionais poderiam ser injetados na economia.
Escolaridade x salário – Os dados reforçam o que o IBGE já indicou: mesmo com maior escolaridade, mulheres recebem cerca de 20% menos que homens.
Desigualdade por raça
A disparidade é mais acentuada entre grupos raciais: a diferença no rendimento médio é de 53,3%. mulheres negras recebem, em média, 2.986,50, enquanto homens não negros ganham 6.391,94 (remuneração 114% superior).
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