Santiago/RS – A compulsão alimentar vem se tornando um dos distúrbios alimentares mais frequentes no Brasil e no mundo. Estudos recentes mostram um aumento significativo de casos, impulsionado por fatores emocionais, sociais e mudanças no estilo de vida.
Incidência em alta
Especialistas estimam que entre 2% e 4% da população apresente sintomas compatíveis com o transtorno. A maior parte dos diagnósticos ocorre entre adultos jovens. Embora todos possam ser afetados.
Entre os fatores que contribuíram para esse crescimento estão a pandemia, o aumento do estresse, a mudança nas rotinas e a maior exposição a alimentos ultraprocessados.
O diagnóstico:
O diagnóstico da compulsão alimentar não se baseia apenas no aumento de peso. Mas principalmente no padrão de comportamento. Profissionais de saúde observam critérios como:
Episódios recorrentes de ingestão de grandes quantidades de comida em pouco tempo;
Sensação de perda de controle durante as crises;
Sentimentos de culpa, vergonha ou sofrimento após a alimentação exagerada;
Ausência de comportamentos compensatórios (como vômitos), o que diferencia o transtorno da bulimia.
Tratamento: abordagem multidisciplinar
O tratamento mais eficaz envolve uma abordagem multidisciplinar. A psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é recomendada para ajudar o paciente a identificar gatilhos emocionais e criar estratégias para lidar com eles.
Esse trabalho pode ser aliado ao acompanhamento médico. Que avalia a necessidade de medicamentos para controlar ansiedade. Depressão ou impulsividade – condições frequentemente associadas ao transtorno.
A orientação nutricional e a prática regular de atividades físicas completam o tratamento, contribuindo para o equilíbrio físico e emocional.
Atendimento especializado:
Dr. Victor Lavarda – CRM 49527
Saúde Mental – SOMMA Medicina Integrada.
Rua 7 de Setembro, nº 510, Centro, Santiago/RS (esquina do hospital).
Fones: (55) 99954-4114 / (55) 99931-6105 (somente ligações).
Instagram: @sommamedicinaintegrada
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