Estado – RS – As universidades federais do estado vão sofrer um corte de 44,1 milhões no orçamento do ano que vem. O valor foi aprovado pelo Congresso e agora espera a decisão do presidente Lula. O corte representa cerca de 7% do que era esperado e atinge diretamente o pagamento de contas de luz, água, bolsas de estudo e pesquisas.
A situação das instituições
Na UFRGS, a maior do RS, o prejuízo chega a 14,5 milhões. A reitora Márcia Barbosa afirmou que terá de escolher entre pagar a limpeza e segurança ou manter o restaurante universitário aberto para os alunos. Outras instituições como UFSM, Unipampa e UFPel também tiveram os recursos reduzidos e já revisam seus planos para não fechar as portas.
O impacto para os alunos
Os reitores estão preocupados porque o dinheiro cortado é o que mantém o funcionamento básico e os projetos de ensino. No caso da Unipampa, o reitor Edward Pessano disse que até as saídas de campo podem ser canceladas. Na UFSM, a prioridade será manter a assistência para os estudantes, mas o cenário é de muita dificuldade financeira.
A crise nacional na educação
Um estudo da associação dos dirigentes mostra que o corte total nas universidades de todo o Brasil passa de 448 milhões. Em Porto Alegre e no interior, os institutos federais também foram atingidos e devem segurar reformas e obras importantes. Os administradores reclamam que o planejamento para 2026 nasceu comprometido pela falta de verba.
(GZH)
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