Rapaz, se não fosse trágico, dava pra rir. O povo da tal Confederação dos Trabalhadores da Pesca resolveu pescar… defuntos. Isso mesmo. Foram lá e “ressuscitaram” quarenta mil almas que já tinham batido as botas, botando o nome delas na folha da Previdência pra descontar contribuição. É golpe com selo de criatividade brasileira. E o pior: colou por um tempo.
A farra da pescaria
O chefe da turma, um tal de Abrão Lincoln (olha o nome do vivente!), virou especialista em pescar dinheiro público. Apresentou mais de 700 mil associados e faturou milhões como quem tira lambari do açude. E quando o Senado perguntou se ele era pescador, o homem engasgou. Disse que já foi, há muitos anos… talvez pescava trouxa.
No fim, o cuera foi preso pela CPMI das Fraudes. Mas não se assuste, vivente: no Brasil, quem rouba peixe vai pra cadeia; quem rouba aposentado vai pra entrevista. E a gente fica aqui, olhando o anzol balançar, sabendo que o peixe grande quase sempre escapa.
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