São Vicente, no litoral de São Paulo – Um gato de estimação com comportamento agressivo causou pânico à sua tutora, resultando em um braço dilacerado, ataques surpresa e a família se escondendo nos quartos de casa.
Apesar dos esforços da tutora, que incluíram consultas com especialistas e sessões de Reiki, ela está preocupada com o futuro do animal.
Luciana Nascimento, de 49 anos, vive com suas duas filhas, de 22 e 16 anos. Eles têm dois gatos de estimação: Thor, de sete anos, e Nina, de quatro anos.
Desde o primeiro ano, Thor, adotado com apenas dez dias, apresenta comportamento agressivo com os moradores da casa e visitantes.
No último ataque, Thor mordeu e arranhou Luciana enquanto ela colocava comida para ele, deixando seu braço e perna repletos de cortes e arranhões antes de soltá-la.
Apesar da situação difícil, Luciana busca um desfecho positivo para o gato.
“Amo o Thor. Nosso convívio é de sete anos. Estou totalmente abalada física e emocionalmente”, desabafou ela.
Luciana tentou várias alternativas para acalmar o animal, incluindo consultas com veterinários especialistas, que mencionaram até a possibilidade de eutanásia.
O médico veterinário especialista em psiquiatria felina, Guilherme Dornellas, explicou que, para evitar agressões, o tutor deve estimular o gato desde cedo, criando espaços para ele brincar, dormir e se esconder, proporcionando uma sensação de segurança e diminuindo o estresse.
Ele recomenda brincadeiras com objetos como varinhas, bolinhas de papel e laser, especialmente para pessoas com menor mobilidade.