O influenciador imobiliário Armando Pantoja descreveu a notícia como “o maior negócio imobiliário do mundo”.

A proposta de venda de terrenos no céu por parte de um pastor gerou polêmica na internet, com a Iglesia del Final de los Tiempos (Igreja dos Últimos Tempos) anunciando terrenos a US$ 100 o metro quadrado, um valor considerado alto por muitos.

Essa oferta, divulgada nas redes sociais, compara o custo de “viver” perto de Deus com os preços médios do metro quadrado em áreas urbanas brasileiras, mostrando-se relativamente mais barato.

O profeta Andrés de la Barra alega ter encontrado Deus e anunciado a disponibilidade de vagas no céu, com a igreja promovendo a venda por meio de um aplicativo e aceitando diversos métodos de pagamento digital.

A campanha inclui imagens de grandes casas nas nuvens e promessas de residência celestial, descritas pelo promotor imobiliário Armando Pantoja como “o maior negócio do mundo”.

Críticos, como o ativista Solomon Izang Ashoms, expressaram ceticismo e preocupação com a ideia, considerando-a estranha e potencialmente exploratória.

A prática de vender terrenos no céu é questionada legalmente, podendo ser enquadrada como estelionato, um crime caracterizado pela obtenção de vantagem ilícita mediante fraude. Isso levanta dúvidas sobre a legalidade e a ética de tais ofertas por parte de instituições religiosas.

Embora a oferta possa parecer tentadora para alguns, especialistas e autoridades alertam para o risco de fraude, enfatizando que investimentos desse tipo são impossíveis de serem cumpridos e podem resultar em perdas financeiras para os fiéis.

A situação da Iglesia del Final de los Tiempos e a legalidade de sua campanha permanecem incertas, mas serve como um lembrete para que as pessoas sejam cautelosas com promessas que parecem boas demais para ser verdade. (Fonte: Estado de Minas)

Essa não é a primeira igreja que anuncia a venda de moradas celestiais. No ano passado, o pastor da Igreja da Justiça da Universal Apóstolo Fellowship Fred Isanga, da Uganda, vendeu diversas “propriedades no céu”, chegando a convencer seus fiéis a venderem seus bens terrestres para garantir a oportunidade.

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