Santiago – RS – A Polícia Civil, por meio da Draco de Santiago, deflagrou no fim da manhã desta quarta-feira, 9, a Operação Taberna Occulta, que mira um grupo criminoso envolvido com o tráfico de drogas. A investigação já durava oito meses e resultou em 25 ordens judiciais, entre prisões, buscas e sequestro de bens. O delegado Guilherme Milan Antunes conversou com a imprensa e detalhou os principais pontos da ofensiva.
Como surgiu essa operação e há quanto tempo ela vinha sendo investigada?
A operação Taberna Occulta é fruto de uma investigação que já durava mais de oito meses e tinha como foco um grupo criminoso atuando com o tráfico de drogas em Santiago.
Quais medidas foram autorizadas pela Justiça?
Foram cumpridas 13 ordens de prisão preventiva, 8 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bem imóvel, bens móveis, veículo automotor e interdição de um estabelecimento comercial.
Esse estabelecimento estava diretamente envolvido com o tráfico?
Sim. O local era usado para lavar o dinheiro obtido com a venda de drogas e também como ponto de distribuição de drogas.
Havia entrega de drogas por aplicativos ou veículos?
Havia. O grupo utilizava um veículo para fazer entregas, inclusive por aplicativos. Por isso foi decretado o sequestro do automóvel.
De onde eram os líderes do grupo criminoso?
A maioria dos integrantes e líderes já estava presa no sistema penitenciário, em cidades como Santiago, Jaguari, São Vicente do Sul, Santa Maria, Ijuí e Charqueadas.
Durante as buscas, o que mais foi apreendido?
A Draco encontrou uma prensa hidráulica usada para compactar a cocaína com moldes já conhecidos da investigação. Também foram apreendidos materiais usados na mistura e confecção da droga.
Por que o nome “Taberna Occulta”?
Porque o grupo utilizava um bar muito conhecido da cidade como fachada para o tráfico, funcionando como uma espécie de central de operações disfarçada.
Operação da Draco prende casal e desmantela esquema de tráfico ligado a um bar em Santiago

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