Condenada pela morte do menino Bernardo é encontrada morta

O crime aconteceu em 2014 e chocou o país.

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Porto Alegre – RS – Edelvânia Wirganovicz, 51 anos, foi condenada pela morte do menino Bernardo Boldrini, cumpria pena de 34 anos e 7 meses por homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. Desde fevereiro, havia voltado ao regime semiaberto após sua prisão domiciliar ser revogada.

O crime aconteceu em 2014 e chocou o país. Bernardo, de 11 anos, desapareceu em Três Passos e o corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova em Frederico Westphalen.

Além de Graciele, também foram condenados o pai da criança, Leandro Boldrini, a amiga Edelvânia Wirganovicz e o irmão dela, Evandro. Leandro foi condenado a 31 anos e 8 meses. Edelvânia, a 22 anos e 10 meses. Evandro recebeu pena de 9 anos e 6 meses. Fonte: Correio do Povo.

Veja a nota da Susepe

“A Polícia Penal informa que a apenada Edelvania Wirganovicz, que cumpria pena no regime semiaberto no Instituto Penal Feminino de Porto Alegre, foi encontrada sem vida durante a tarde desta terça-feira (22).

Ela foi encontrada com sinais de enforcamento e os indícios preliminares apontam para que a própria apenada tenha cometido o ato. A Polícia Civil e o Instituto Geral de Perícias foram acionados para investigar o fato e as causas do óbito. A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário também acompanha a apuração do caso.”

Caso em mais detalhes

Bernardo Boldrini tinha 11 anos quando desapareceu, em Três Passos, no dia 04/04/14. Seu corpo foi encontrado dez dias depois, enterrado em uma cova vertical em uma propriedade às margens do rio Mico, na cidade vizinha, Frederico Westphalen.

No mesmo dia, o pai dele, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, foram presos, suspeitos, respectivamente, de serem o mentor intelectual e a executora do crime, com a ajuda da amiga dela, Edelvania Wirganovicz (condenada a 22 anos e 10 meses). Dias depois, Evandro Wirganovicz foi preso, suspeito de ser a pessoa que preparou a cova onde o menino foi enterrado (o réu foi condenado a 9 anos e 6 meses). Os quatro foram submetidos a júri popular e condenados pelo Tribunal do Júri da Comarca de Três Passos, em 15/03/19, após cinco dias de trabalhos. Boldrini teve o julgamento anulado e foi novamente submetido a júri popular em 2023, sendo condenado, em 23/03/23, a pena de 31 anos e 8 meses.

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