Guaíba – RS – O corpo de Kerollyn Souza Ferreira, de 9 anos, foi encontrado em um contêiner de lixo em Guaíba, próximo a uma escola. A mãe, que está presa temporariamente, negou ter cometido homicídio, apesar de ser a principal suspeita. Mas agora admitiu à Polícia Civil ter dopado a filha com Rivotril (clonazepam) antes de sua morte.
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Uso de sedativos
Em depoimento, a mãe alegou que administrou o sedativo para controlar um comportamento agressivo da filha, justificando a ação como necessária para acalmar a menina, que, segundo ela, ficava violenta e “endiabrada”. No entanto, a administração do medicamento foi feita sem orientação médica, o que pode ter contribuído para a tragédia.
Negligência e histórico de ameaças
O pai da vítima, que reside em Santa Catarina, havia denunciado a negligência da mãe ao Conselho Tutelar de Guaíba em pelo menos seis ocasiões.
Ele também tentou obter a guarda unilateral da filha através da Defensoria Pública. Em 2022, ele registrou ocorrência contra a ex-companheira por ameaça de morte, caso ele buscasse mais ajuda externa para a menina.