O chefe de gabinete do deputado federal Afonso Motta (PDT), Lino Furtado, foi exonerado após ser alvo da Polícia Federal. A investigação apura desvios de emendas destinadas ao Hospital Ana Nery, em Santa Cruz do Sul, RS. Parte desses valores teria sido repassada a funcionários do hospital, lobistas e ao próprio assessor parlamentar.
Lino já havia sido afastado da função pública por determinação da Justiça Federal e foi alvo de buscas em Brasília, no apartamento funcional do deputado. A operação cumpriu 11 mandados no RS e no Distrito Federal, resultando na apreensão de R$ 287 mil, celulares e documentos. A Justiça ainda bloqueou contas de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.
Outro investigado, Cliver André Fiegenbaum, ex-diretor administrativo e financeiro da Metroplan (empresa pública) também foi afastado e exonerado após as investigações indicarem seu envolvimento em contratos suspeitos com o hospital.
O Hospital Ana Nery anunciou a rescisão de contrato com a empresa CAF Representação e Intermediação de Negócios, envolvida no suposto esquema de corrupção, e reforçou seu compromisso com a transparência e ética na gestão.
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