Estado – RS – Quase 3 mil pessoas aguardam por um transplante no estado, segundo a Secretaria de Saúde. Outros aguardam por córneas, fígados, pulmões e corações. Só de janeiro a setembro deste ano, 1.281 procedimentos foram realizados.
A recusa das famílias
Para o coordenador da Central de Transplantes, James Cassiano, a longa fila está ligada principalmente à negativa das famílias de potenciais doadores. Segundo ele, muitas vezes a lista é reduzida, mas logo volta a crescer porque novos pacientes são incluídos. No RS, o índice de recusa é de 47%.
A visão da Santa Casa
Na Santa Casa de Porto Alegre, referência em transplantes, o índice é menor, de 34%. O diretor médico Antonio Kalil explica que isso se deve ao investimento em equipes especializadas, que contam com médicos, psicólogos, enfermeiros e assistentes sociais. “Uma pessoa pode doar oito órgãos, além da pele, ossos e tendões”, lembra o médico.
Histórias de quem espera
Entre os pacientes está Carlos Alexandre de Lima Bitencourt, 45 anos, de Viamão. Ele já recebeu um rim em 2021, mas perdeu o órgão após complicações da covid. Hoje, faz hemodiálise três vezes por semana e diz viver na expectativa de um novo transplante.
Outro caso é o de Vitória Dandara Dutra Barbosa, 20 anos, que deixou Minas Gerais e veio a Porto Alegre para conseguir um transplante de pulmão. Após três anos na fila, foi operada em maio de 2025 e hoje comemora o recomeço da vida.
Ações de conscientização
Nesse sábado (27), o governo promoveu a caminhada O Amor Vive, dentro da campanha Setembro Verde. A atividade acontece na orla do Guaíba para estimular a discussão sobre a importância da doação de órgãos.
Fonte: Agência RBS.
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