Torres – Três pessoas de uma mesma família morreram após consumir um bolo de Natal. A presença de arsênio foi confirmada no sangue de uma vítima fatal e de duas pessoas hospitalizadas. A investigação não esclareceu como o veneno foi incorporado ao bolo, mas amostras do alimento foram coletadas para análise.
Especialistas descartam que ingredientes vencidos possam ter se transformado em arsênio. O químico Ubiracir Lima afirma que o arsênio não se forma em alimentos comestíveis. A substância é usada em pesticidas agrícolas e, embora controlada, pode ter sido adicionada ao bolo de forma acidental ou intencional.
“Pode ter ocorrido uma confusão com um pote não identificado, por exemplo. Ou um recipiente pode ter sido usado para armazenar arsênio e, em seguida, foi aproveitado para guardar um dos ingredientes do bolo”, comenta Ubiracir. De qualquer maneira, ele frisa que a substância não deveria estar em um ambiente doméstico.
A ingestão de arsênio, mesmo em pequenas quantidades, pode ser fatal, pois interfere nas enzimas essenciais para a produção de energia celular. A venda de arsênio é restrita a empresas com CNPJ e precisa ser registrada detalhadamente. O uso clandestino do veneno é uma possível explicação para sua presença no ambiente doméstico.
Fonte: Metrópoles.
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