O consórcio envolve o Primeiro Grupo Catarinense (PGC) e a facção gaúcha Os Manos. A operação teve desdobramentos em SC, RS, Paraná e São Paulo.
Os bandidos queriam manter e tentar alcançar o monopólio do tráfico na região sul e o consórcio era para facilitar a o transporte de drogas pelo país.
Estima-se que os dois grupos tenham movimentado 5 milhões em comércio de drogas, isso em pouco tempo. (GZH)
O ESQUEMA DELES –
Da região norte de Santa Catarina, foram enviadas remessas de cocaína e crack para o RS. Os traficantes usavam duas viaturas, uma delas como batedor para identificar barreiras policiais, enquanto a outra transportava as drogas. Por outro lado, a facção gaúcha era responsável por enviar maconha e skank para os catarinenses.
Um dos alvos da operação foi um preso na Penitenciária de Rio Grande, que mesmo detido, negociava a venda da chamada supermaconha para o grupo.
Além do tráfico de drogas, a parceria entre as facções também envolvia a compra de armas no Paraguai.
Uma das suspeitas é que o grupo catarinense tenha buscado essa aliança com a facção do RS para fortalecer-se diante do crescimento da presença de outro grupo, o Primeiro Comando da Capital (PCC), principalmente no Paraná.