Estado – RS – As ferrovias seguem sem operar desde a enchente de 2024. Só a Be8, de Passo Fundo, vai gastar 8 milhões a mais em 2025 para levar a produção por caminhões. A empresa estima usar 3,5 mil viagens extras no ano, enquanto o polo de combustíveis da cidade deve usar 20 mil. Em meio ao colapso dos trilhos, o Ministério Público Federal pediu que a concessionária Rumo explique a retirada de trechos da malha no Estado.
A expansão do problema
Santa Tereza (Serra Gaúcha) também presenciou os trilhos sendo removidos e critica o abandono. A prefeita Gisele Caumo lembrou que antes passavam trens diários com combustíveis e grãos. O Ministério Público afirma que retirar trilhos para levar a outros Estados enfraquece qualquer projeto futuro no RS.
A única linha ativa hoje liga Cruz Alta ao porto de Rio Grande. Dos mais de 3,2 mil quilômetros, só cerca de 800 estão funcionando.
Os impactos no interior
Cidades do Noroeste como Santo Ângelo, Giruá, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga ficam sem alternativa para escoar a safra. A lentidão da malha, com trechos a 12 km/h, árvores sobre os trilhos e casos de furto, agravou o quadro. O turismo também sofre: o Trem dos Vales entre Guaporé e Muçum está parado enquanto a Amturvales tenta verba para reconstrução.
Fonte: GZH.
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