Porto Alegre, RS – A Justiça tornou rés a médica Erika Bastos Schluter e duas técnicas de enfermagem por homicídio culposo após a morte de Alexandre Moraes de Lara em abril de 2025. O paciente ficou quatro anos em estado vegetativo depois de receber 300 miligramas de medicamento em vez de 30 durante atendimento no Hospital Humaniza, em Porto Alegre, em outubro de 2021.
Alexandre tinha 28 anos e buscou tratamento para um problema cardíaco. No lugar de dois comprimidos de propafenona, recebeu 20. A dosagem incorreta provocou parada cardiorrespiratória. Um prontuário assinado pelo diretor-executivo do hospital confirmou que a farmácia cadastrou a medicação de forma errada no sistema, o que levou ao erro na aplicação.
A delegada Carla Kuhn indiciou Erika Bastos Schluter por ação culposa, destacando negligência na conferência da dose. Técnicos e farmacêuticos ouvidos não foram responsabilizados. O Ministério Público inicialmente denunciou o caso como lesão corporal culposa, mas alterou para homicídio culposo após a morte da vítima, com aumento de pena pela inobservância de regra técnica.
Fonte: GZH.
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