O santiaguense Nelson Machado, de 65 anos, morador do bairro Carlos Humberto, expressou sua indignação com os preços de exames médicos na cidade. Ele procurou a reportagem para relatar sua experiência ao tentar agendar um eletroencefalograma para seu filho.
O laboratório indicado pelo médico cobrou R$ 1.500 pelo exame, com um desconto para convênio que reduziria o valor para R$ 1.350. Diante do custo exorbitante e da falta de cobertura pelo SUS, o senhor Nelson decidiu buscar alternativas fora do município.
Ele encontrou um laboratório em Santa Maria que ofereceu o mesmo exame por R$ 130, já com o desconto de convênio. A diferença de mais de mil reais no valor causou grande espanto. Apesar de reconhecer que não buscou orçamentos em outros laboratórios de Santiago, o morador acredita que a discrepância de preço é inaceitável.

“Felizmente, tenho como me locomover para outra cidade. E quem não tem condições, como que fica?”, questionou Nelson, ressaltando a dificuldade de acesso à saúde para aqueles que não podem arcar com os altos custos ou com despesas de viagem. Mesmo com os gastos de combustível, a viagem a Santa Maria se mostrou uma opção muito mais econômica.
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