Bento Gonçalves, RS – A juíza Fernanda Ghiringhelli de Azevedo, da 1ª Vara Criminal de Bento Gonçalves, condenou um policial militar a 19 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em regime fechado. A pena inclui a perda da função pública do réu. Os crimes ocorreram em 2023.
O policial foi responsabilizado por manter uma casa de prostituição, favorecer a prostituição, e estuprar uma pessoa vulnerável de forma continuada em Bento Gonçalves. Uma adolescente estava envolvida na exploração. O caso veio à tona após uma denúncia anônima ao Disque 100 e encaminhamento ao Conselho Tutelar.
A magistrada considerou provas como mensagens de celulares, cadernos de anotações e objetos apreendidos. As evidências demonstraram a gestão financeira e operacional da casa de prostituição pelo acusado, inclusive com controle sobre as despesas e aliciamento de mulheres. O Tribunal de Justiça do Estado informou que as vítimas tentaram minimizar os fatos em juízo, o que foi interpretado como reflexo da condição de vulnerabilidade e submissão emocional.
Fonte: Jornal O Sul.
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