Porto Alegre – RS – (Capital) – O futuro das ferrovias do RS segue indefinido, com o contrato da Malha Sul perto do fim e uma proposta que reduz ainda mais a operação no Estado. A concessão com a empresa Rumo Logística termina em 2027 e o governo federal avalia possível renovação do acordo ou abrir nova licitação.
Situação da malha
Um grupo de trabalho do Ministério dos Transportes discute o tema desde novembro de 2024, mas o relatório final ainda não foi divulgado. A análise envolve a proposta da Rumo, concessionária desde 1997, e alternativas para a continuidade do serviço. Governadores do RS, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul alertam que mais de 50% da malha ferroviária da região está fora de operação. No RS, apenas 25% dos trechos seguem ativos.
Prejuízos ao Estado
A situação afeta diretamente a economia gaúcha. Antes da enchente de maio de 2024, cerca de 1.680 quilômetros estavam em operação no Estado. Depois, menos de mil. A interrupção isolou o RS do restante do país pelo modal ferroviário, elevando custos e reduzindo competitividade. Empresas passaram a depender mais do transporte rodoviário, sobrecarregando estradas e aumentando o custo do frete.
Contrato e proposta
A Rumo propôs reduzir a malha em operação no RS para 860 quilômetros. O Estado vê a possibilidade com preocupação, já que a concessão original previa 3.823 quilômetros. O Ministério dos Transportes trata o caso como uma possível repactuação, condicionada à recuperação de trechos danificados pelas enchentes. Sem acordo até agora, o governo federal também estuda abrir uma nova licitação para definir o futuro das ferrovias no Sul.

Fonte: reportagem / dados do Ministério dos Transportes
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