O Ministério Público instaurou um procedimento para apurar supostas irregularidades no Teste de Aptidão Física (TAF) do concurso para o Corpo de Bombeiros. O órgão solicitou manifestação da corporação até a próxima quinta (30).
Dezenas de candidatas alegam que o problema se deu no exercício de simulação de resgate, feito em 15 de outubro. O desafio exigia arrastar um “boneco” de 70 quilos por 50 metros em até 36 segundos.
As concorrentes afirmam que a prova apresentou desproporcionalidade, resultando na eliminação de cerca de 80% das mulheres que participaram da etapa classificatória. Elas citam fatores prejudiciais como piso irregular, longa espera entre exercícios e critérios de avaliação supostamente diferentes dos aplicados aos homens.
As candidatas pedem a revisão dos resultados e a anulação do teste físico, alegando desacordo com as normas do edital, falta de equidade e despreparo dos avaliadores. As queixas também foram levadas à Ouvidoria-Geral do Estado e à Assembleia Legislativa.
Posicionamentos
Fundatec (organizadora do concurso): Afirma que o concurso transcorre “dentro do previsto pelos editais” e desconhece irregularidades.
Corpo de Bombeiros: Publicou nota desmentindo a anulação do teste físico e alertando contra a propagação de notícias falsas.
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