Santiago, RS – O custo da cesta básica na cidade registrou alta de 2,60% em junho de 2025, alcançando R$ 745,30, conforme pesquisa do curso de Administração da URI, que segue a metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Enquanto 11 das 17 capitais brasileiras viram queda no período, Santiago teve um aumento de R$ 18,87, impactando o orçamento familiar.
Para comprar a cesta básica em junho, um trabalhador com salário mínimo precisou dedicar 116 horas de trabalho, quatro horas a mais que no mês anterior. Com isso, Santiago ocupa a 9ª posição entre as cidades com a cesta básica mais cara do país.
Variação de preços e impacto
Produtos com maior aumento:
- Tomate: +42%
- Açúcar cristal: +25%
- Carne (patinho): +3%
- Manteiga: +2%
- Banana caturra: +2%
- Produtos com queda:
- Batata inglesa: -16%
- Leite integral: -12%
- Feijão preto: -11%
- Café: -2% (interrompendo alta)
No acumulado de setembro de 2024 a junho de 2025, a cesta básica em Santiago já subiu 12,01%, com destaque para o café (+76%) e o tomate (+63%).
Comparativo e salário mínimo ideal
O custo médio nacional da cesta básica em junho foi de R$ 739,46. Em Porto Alegre, o valor chegou a R$ 831,37, figurando entre as mais caras.
O DIEESE calcula que o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 6.261,60, cerca de quatro vezes o valor atual.
Fonte: Emanuely Guterres Soares
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