Seguidamente alguém diz “eu sou cidadão de bem”, posso andar armado que nunca vou perder a cabeça. Será?
(João Lemes) Houve um caso gravíssimo de violência no trânsito em Boituva (SP), onde o motorista Adriano Domingues da Costa atirou em direção a um casal após uma discussão. O caso, ocorrido na Rodovia Castello Branco em 14/06 foi registrado como tentativa de homicídio por motivo fútil.
Os fatos
- Uma discussão de trânsito entre Adriano, dirigindo uma caminhonete Hilux, e o casal em outro veículo culminou na parada dos carros.
- Adriano desceu armado e exigiu que a passageira abrisse o vidro, mas ela estava ao telefone com a PM e foi orientada a não obedecer.
- Enfurecido, Adriano atirou duas vezes contra o pneu do carro do casal e uma vez em direção à mulher.
- Felizmente, o carro era blindado, e ninguém se feriu. Adriano ainda desferiu coronhadas no vidro.
- O casal filmou a ação de Adriano, e o vídeo foi crucial para a investigação.
- A polícia apreendeu o veículo de Adriano em Piraju (SP) e cumpriu mandado de busca em sua casa, encontrando um cofre, uma arma branca e seu passaporte.
- Adriano está foragido, e a polícia segue investigando o caso.
Pontos a destacar:
- A violência gratuita e desproporcional empregada por Adriano choca, evidenciando os perigos da falta de controle emocional e do uso de armas.
- A ação rápida do casal ao contatar a PM e a sorte de estarem em um carro blindado foram cruciais para evitar uma tragédia.
- O caso levanta o debate sobre a segurança no trânsito e a posse responsável de armas.
Veja o quanto é efêmera pode ser a linha entre uma discussão trivial e uma tragédia no trânsito. As autoridades seguem buscando localizar e prender Adriano, que responderá por seus atos perante a justiça. (Correio Braziliense)
O ser humano está totalmente desequilibrado.
— Nílza Marttins (@Nilza_Martiins) June 15, 2024
Olha o valentão em Boituva, sorte que o carro do casal era blindado… pic.twitter.com/ndsCvZmtO5
O agressor não tem porte de arma!! Portanto não passou pelos exames psicológicos!!! Portanto a mídia não pode generalizar