Cientistas descobrem proteína que ajuda a estender a vida

A descoberta é significativa e, segundo os pesquisadores, pode ajudar no combate a doenças metabólicas, cardiovasculares e neurodegenerativas.

Publicado em

Uma proteína recém-descoberta por pesquisadores da Universidade de Copenhagen, Dinamarca, quando manipulada, pode impactar significativamente no envelhecimento e estender a vida.

Eles descobriram que a chave para o segredo da longevidade pode estar na proteína conhecida como OSER1. Além de desempenhar papel importante em organismos como moscas-das-frutas, nematóides e bichos-da-seda, ela também age em humanos.

A descoberta é significativa e, segundo os pesquisadores, pode ajudar no combate a doenças metabólicas, cardiovasculares e neurodegenerativas.

Proteínas reguladoras

A OSER1 foi descoberta quando pesquisadores faziam uma documentação importante. Eles estudavam proteínas reguladas pelo principal fator de transcrição FOXO.

Esse fator é muito importante por ser conhecido como centro regulador da longevidade no corpo.

“Encontramos 10 genes que, quando – manipulamos sua expressão – a longevidade mudou”, disse Zhiquan Li, um dos principais autores do artigo publicado na Nature.

Com a descoberta, o grupo acha ser possível identificar novos tratamentos contra doenças do envelhecimento. Foto: Freepik.

OSER1 e longevidade

A partir das 10, o foco do estudo se voltou para OSER1 devido a seu potencial promissor.

“Decidimos focar em um desses genes que mais afetava a longevidade, chamado gene OSER1”, explicou Zhiquan.

E os resultados iniciais foram surpreendentes. A proteína, cada vez mais, mostra impactos significativos no envelhecimento.

“Nós identificamos essa proteína que pode estender a longevidade (longa duração da vida, vermelho). É um novo fator pró-longevidade, e é uma proteína que existe em vários animais, como moscas-das-frutas, nematóides, bichos-da-seda e em humanos”, explicou Lene Juel Rasmussen, professora da Universidade de Copenhagen.

“Nós identificamos uma proteína comumente presente em diferentes modelos animais e humanos. Nós rastreamos as proteínas e vinculamos os dados dos animais à coorte humana também usada no estudo. Isso nos permite entender se ela é traduzível para humanos ou não”, disse Zhiquan.

Novos tratamentos

Com a descoberta, os pesquisadores querem muito mais.

Quando um gene é associado a uma vida mais curta. O risco de envelhecimento prematuro e doenças associadas à idade aumentam.

Com a OSER1 totalmente identificada e caracterizada, ela pode fornecer novos tratamentos e até mesmo medicamentos contra doenças ligadas ao envelhecimento.

“Assim, a descoberta desse novo fator pró-longevidade nos permite entender melhor a longevidade em humanos”, finalizou o professor.

Participe da comunidade do NP Expresso no WhatsApp

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

116.450

90,250FãsCurtir
26,200SeguidoresSeguir

Notícias Recentes

Identificadas as vítimas fatais do acidente em Independência

Independência – RS – (Região de Santa Rosa) Quatro pessoas m0rreram e uma ficou...

Arrancada de motos reúne multidão em disputa estadual

Um evento que combina velocidade, emoção e uma grande mobilização popular toma conta de...

Mulher escreve pedido de socorro em papel higiênico e é salva por policial

Gaspar, Santa Catarina - Uma mulher de 34 anos escreveu um bilhete em um...

Polícia prende fornecedor que abastecia rede de bebidas falsificadas em São Paulo

São Paulo - Policiais prenderam nesta sexta-feira (3) o principal fornecedor de materiais usados...

Leia Também

Identificadas as vítimas fatais do acidente em Independência

Independência – RS – (Região de Santa Rosa) Quatro pessoas m0rreram e uma ficou...

Arrancada de motos reúne multidão em disputa estadual

Um evento que combina velocidade, emoção e uma grande mobilização popular toma conta de...

Mulher escreve pedido de socorro em papel higiênico e é salva por policial

Gaspar, Santa Catarina - Uma mulher de 34 anos escreveu um bilhete em um...