Após pressão do presidente Donald Trump, a Coca-Cola anunciou que vai lançar uma versão adoçada com o açúcar da cana-de-açúcar nos Estados Unidos.
Atualmente, o refrigerante é feito com xarope de milho no país. Em países como México, Reino Unido, Austrália, e o próprio Brasil, a bebida já é feita com o açúcar da cana.
Mas, se do ponto de vista econômico, a troca pode representar uma necessidade de importação de açúcar, inclusive do Brasil, a mudança tem algum efeito na saúde dos consumidores?
De acordo com os especialistas, a resposta objetiva para essa pergunta é não.
Isso porque, em excesso, tanto o xarope de milho, rico em frutose, como a cana-de-açúcar, com açúcar conhecido como sacarose, são prejudiciais para a saúde – especialmente em bebidas com alto teor de açúcar, como os refrigerantes.
“Na prática, a troca de xarope de milho por açúcar da cana-de-açúcar não representa uma mudança significativa em termos de impacto nutricional. Ambos continuam sendo fontes de calorias vazias, com alto teor de açúcar e baixo valor nutritivo”, destaca Lívia Horácio, nutricionista pela Unifesp.
Apesar da troca não representar uma mudança significativa, os nutricionistas destacam que:
- De forma geral, o excesso de açúcar na alimentação está associado a maior risco de obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, acúmulo de gordura no fígado e até alterações no metabolismo cerebral.
- Ao comparar os dois tipos de açúcar, a frutose tem sido mais associada a alterações metabólicas do que a sacarose, embora todo os açúcares em excesso sejam prejudiciais.
(Fonte G1)
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