O confronto começou com uma ofensiva aérea de Israel contra alvos estratégicos em Teerã. A operação, batizada de Leão em Ascensão, mirou instalações nucleares e militares. O bombardeio deixou 78 mortos, incluindo Hossein Salami, chefe da Guarda Revolucionária, e Mohammad Bagheri, comandante das Forças Armadas (fotos). Israel justificou a ação como preventiva, afirmando que o Irã estaria perto de produzir armas nucleares.

Irã revida com mísseis e drones contra Tel Aviv
Como resposta, o Irã disparou mais de 100 drones e mísseis contra Israel. Três pessoas morreram em Tel Aviv após os ataques atingirem uma área residencial. O aiatolá Ali Khamenei prometeu vingança, enquanto o ministro da Defesa de Israel ameaçou destruir Teerã caso as ofensivas continuem. O primeiro-ministro Netanyahu afirmou que o país vive um “momento decisivo”.
Reações internacionais aumentam pressão
Os Estados Unidos afirmaram não ter participado da ação israelense, mas reforçaram presença militar na região. O ex-presidente Trump disse que tentou evitar o conflito, mas alertou que o Irã “não pode ter uma bomba nuclear”. A ONU, União Europeia e outros países pediram moderação. Rússia e China condenaram os ataques e criticaram Israel por violar a soberania iraniana.
Capacidade militar de ambos os lados preocupa
O Irã possui o maior arsenal de mísseis do Oriente Médio e centenas de milhares de militares. Israel conta com o sistema de defesa Domo de Ferro, drones avançados e armamento nuclear, segundo os EUA. A continuidade da guerra pode provocar uma escalada regional com impacto global.
Brasil condena ofensiva e alerta para riscos globais
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, condenou a ação de Israel e alertou para o risco de um conflito em larga escala. A nota oficial pede o fim das hostilidades e ressalta que a crise ameaça a paz, a segurança e a economia mundial. O impacto já é sentido no mercado, com a alta no preço do petróleo.

Israel atacou o Irã por temer avanço nuclear de Teerã
Israel lançou a operação Leão em Ascensão contra o Irã como resposta direta ao avanço do programa nuclear iraniano. O principal alvo foi a instalação de Natanz, centro da produção de combustível nuclear do Irã. Segundo Tel Aviv, Teerã estaria próximo de fabricar armas nucleares, o que levou o primeiro-ministro Netanyahu a autorizar o maior ataque já feito ao país persa. A ofensiva mobilizou 200 aeronaves e atingiu alvos estratégicos, incluindo bases militares e prédios do governo iraniano.
A escalada também tem raízes históricas:
O rompimento entre os dois países começou com a revolução islâmica de 1979. Desde então, ataques e ameaças indiretas alimentam um clima de guerra fria entre os rivais. Recentemente, o Irã anunciou uma nova instalação de enriquecimento de urânio e foi alvo de censura pela Agência Internacional de Energia Atômica. A crescente tensão, somada à retórica agressiva de ambos os lados, acendeu o alerta para uma possível guerra de grandes proporções no Oriente Médio.
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