De profissional da informática a um diretor que faz história

Sobre os desafios atuais da Educação, o professor Renato falou sobre a inclusão de alunos.

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Santiago/RS – Pela segunda vez no programa, o professor Renato Marchi Pinto participou do programa “Terças da Educação”, apresentado por Sandra Siqueira. Ele é diretor da escola municipal Geraldina Bittencourt Borges até 2026, instituição que ele diz que possui o seu coração. Renato diz que descobriu a paixão em ser professor, uma profissão que até uns anos atrás ele não imaginava ter.

A transição da informática para a educação

Ele conta que, após concluir o Ensino Médio, estava a trabalhar na área da informática, quando resolveu fazer a prova do ENEM. Teve uma boa nota e conquistou uma bolsa para o curso de História, algo que ele sequer havia pensado em fazer, nem se identificava.

Descoberta vocacional e formação acadêmica

Acabou por entrar na URI para conhecer o ambiente universitário e viver esse novo desafio. Lá, acabou por gostar muito, especialmente ao conviver com professores inspiradores. Sentiu-se motivado com esse caminho, formou-se e passou em dois concursos, um para o município e outro para o Estado.

Amor pela escola

Apesar de ter passado por outras escolas municipais, encontrou o seu chão na Geraldina Borges, onde se tornou um professor muito querido. Tanto é que, em poucos anos, foi eleito diretor. Renato fala com orgulho da escola, de como os alunos são participativos e as famílias bastante próximas. A Geraldina tem hoje 333 alunos do pré ao nono ano, atendidos por uma equipe de 40 pessoas, entre professores, cozinha e limpeza.

Desafios da educação

Sobre os desafios atuais da Educação, o professor Renato falou sobre a inclusão de alunos, que é uma preocupação da escola, além da conscientização contra o bullying. Relatou que foi tranquila a proibição do uso de telemóveis nas salas de aula – os alunos e os pais se adaptaram bem, embora ocasionalmente surjam tentativas de descumprimento.

Planos para o futuro

Por fim, Renato revelou que a escola Geraldina Borges sonha com uma ampliação. Já existe um projeto da Secretaria de Educação que prevê a construção de novas salas sobre a estrutura atual. Com isso, a escola poderia passar a oferecer ensino em turno integral, atendendo melhor à comunidade.

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