Santiago – Após vazamento de fotos íntimas aos 15 anos, santiaguense supera trauma e cria projeto que une espiritualidade e empreendedorismo feminino.
Um episódio traumático vivido na adolescência foi o ponto de partida para a transformação pessoal da santiaguense Larissa Flores Ziegler. Aos 15 anos, ela teve fotos íntimas vazadas ( um ensaio de lingerie) – fato que abalou profundamente sua vida social e familiar. Em entrevista ao programa A Pauta é, apresentado por Sandra Siqueira, Larissa contou que o medo, a vergonha e o julgamento alheio a fizeram mudar de cidade ( no mesmo dia) e se isolar por anos, com dificuldades em criar novos vínculos e retomar a autoestima.
“Naquela época, eu jamais imaginaria contar essa história publicamente. Eu era apenas uma menina adolescente e fui tratada como adulta, tinha vergonha de tudo que aconteceu. Mas me reconstruí. Me curei daquilo. Quando a gente fala de algo sem chorar, é porque já foi curado”, revelou.
Nova direção, novo propósito
Em 2016, Larissa iniciou o curso de Engenharia Ambiental na UFSM, mas logo descobriu sua paixão pelo universo da comunicação e do marketing. Durante esse período, mergulhou em um processo de autoconhecimento e espiritualidade que a ajudou a ressignificar sua história e encontrar um novo propósito. Inspirada por leituras, mentorias e experiências pessoais, ela decidiu usar sua trajetória como ponte para ajudar outras mulheres a superarem dores e limitações.
A Escola Olaria e o despertar do protagonismo feminino
Hoje, cristã, casada com Fabrício e à espera do primeiro filho, Emanuel, Larissa é idealizadora da Escola Olaria, um projeto de ensino online que capacita mulheres para o empreendedorismo digital. A iniciativa se baseia em três pilares: espiritualidade, mentalidade e empreendedorismo. A plataforma oferece cursos, mentorias e eventos voltados para mulheres que desejam se posicionar profissionalmente, desenvolver autonomia financeira e resgatar sua autoconfiança. “Transformar minha dor em missão foi libertador. Hoje, ajudo outras mulheres a enxergarem que elas também podem se reconstruir, empreender e ocupar o lugar que merecem no mundo”, concluiu Larissa.
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